Olá
gente, como vão vocês? Como sempre, espero que esteja tudo ótimo com vocês.
Hoje eu trago a postagem semanal do blog. Como falei na primeira postagem, e
inaugural, do blog, as postagens agora sempre serão feitas no domingo, salve
exceção em dias especiais, datas comemorativas, ou datas especiais para a
cidade.
E hoje,
em especial, trago uma postagem bem interessante para vocês. Hoje eu trago uma
postagem sobre o Palácio Felipe Camarão. Ok, mas que palácio é esse? Simples
meus queridos leitores. Por aqui ele é mais conhecido como a sede da Prefeitura
de Natal. E aí, agora ficou mais fácil de localizar? Se esse prédio falasse
hein? Quantas histórias ele poderia nos contar. Esse prédio já foi alvo de
várias manifestações no passado (contra a prefeitura, prefeito, e sua forma de
legislar), e recentemente também, nessa onda de protestos que vem acontecendo
na nossa cidade, e com certeza futuramente também ele vai ser. Por esse motivo,
e pela importância histórica dele para a nossa cidade, é que nesse domingo
resolvi trazer para vocês a postagem sobre ele. Espero que gostem do resultado.
Palácio Felipe Camarão
O prédio do
Palácio Felipe Camarão foi construído no ano de 1922, pelo construtor Miguel
Micussi, sendo inaugurado no mesmo ano no dia 7 de setembro, marcando o
Centenário da Independência do Brasil, na administração do governador Antônio
José de Melo e Souza (1920-1924) e do intendente municipal Teodósio Paiva.
Antes, havia no local um casarão de linhas coloniais onde funcionava a
Presidência da Intendência Municipal.
A sede da
Prefeitura recebeu o nome de “Palácio Felipe Camarão” através da Lei 359/A, de
1955, em homenagem ao índio Poti, que era o chefe dos Potiguares, tribo que
habitava as margens do Rio Potengi.
O índio Poti
nasceu na aldeia de Vila Velha, em Igapó, e em 1612 foi catequizado e batizado
juntamente com a sua esposa Clara Camarão passando a chamar-se Antônio Felipe
Camarão. O primeiro nome, em homenagem ao santo do dia; o segundo, ao rei de
Portugal; e o terceiro, representa a tradução da palavra indígena Poti.
Felipe
Camarão se destacou nas lutas para expulsão dos invasores holandeses na
capitania de Pernambuco. Por conta de sua bravura, o rei de Portugal, em 16 de
maio de 1633, concedeu-lhe um brasão de armas e nomeou-o capitão mor de todos
os índios do Brasil, passando, a partir daí, usar a palavra Dom, antes do nome,
como indicativo de nobreza. Recebeu ainda a comenda dos Moinhos de Soure, do
mesmo rei de Portugal. Dom Antônio Felipe Camarão morreu no ano de 1648, em
Várzea, nos arrebaldes de Recife, PE.
Fonte:https://www.natal.rn.gov.br/natal/ctd-670.html
Fonte:https://www.natal.rn.gov.br/natal/ctd-670.html
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