Oi gente, como vão vocês?? Espero que bem! Domingo,
dia de postagem no blog, dia feliz!! Só que hoje não é um domingo qualquer,
pois hoje é dia de novidade no blog. Hoje é dia de lançamento de uma nova
modalidade de postagem no blog, que eu denominei Mega Postagem, Porque? Pelo
simples fato dela ser uma postagem muito maior do que as comuns, e como muito
mais fotos e conteúdo. E porque hoje? Olhem o marcador de visitas, chegamos a visita de número 1000. \0/ E é claro que não deixaria este marco
passar despercebido, por isso trago para vocês esta postagem super especial
hoje. Desde já agradeço a todos vocês que desde já admiram meu trabalho,
obrigado a todos vocês queridos leitores, sem vocês este blog não teria
sentido. Mas vamos deixar de enrolação e vamos a postagem do dia, não é não?? E
hoje eu trago para vocês um dos marcos arquitetônicos mais recentes da
nossa cidade, a ponte Newton Navarro, mais conhecida como a Ponte
"Nova" por nós potiguares. Trago um pouco da história desta ponte,
imagens de como o local era antes da ponte, do projeto, e finalizando, trago
para vocês 27 fotos, isso mesmo 27 fotos de minha autoria da ponte como está
atualmente. Espero que gostem da postagem.
- Ponte Newton Navarro - A Maior e Mais
Alta Ponte Estaiada do Nordeste:
A Ponte de Todos - Newton Navarro está localizada na cidade de Natal, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Norte. Ela liga os bairros da Zona Norte de Natal e os municípios do litoral norte do
estado aos bairros da Zona Leste de Natal e do litoral sul, além de outras
regiões da cidade passando pelo
Rio Potengi. Devido a sua altura e imponência,
logo virou atração turística.
A
principal finalidade é a desobstrução do tráfego da Ponte de Igapó, melhorar o acesso ao futuro Aeroporto Internacional de São
Gonçalo do Amarante e a novos empreendimentos que vem se
instalando na região norte, além de facilitar e aumentar o fluxo de turistas no litoral norte e facilitar a saída dos moradores da
Zona Norte para os bairros do centro da cidade e outras zonas da capital.
O seu
nome homenageia Newton Navarro, um importante artista potiguar.
Sobre Newton Navarro, a Pessoa Homenageada
na Ponte:
Newton Navarro Bilro (Natal, 8 de outubro de 1928 — 1992) foi um dramaturgo, poeta, desenhista e pintor brasileiro.
Em
suas pinturas e obras
retratava, principalmente o bairro da Redinha e o Bairro Ribeira/Santos Reis, o Rio Potengi e os pescadores.
Justamente
por esse motivo que em
homenagem a ele foi dado o seu nome a Ponte Forte – Redinha, por ligar os bairros que ele
retratava.
A Ponte
A
ponte, cujo trecho estaiado foi projetado pelo engenheiro italiano Mario de
Miranda, possui cerca de 1,8 km de extensão dos quais cerca de 500 metros são sustentados por cabos de aço
presos a dois blocos centrais
de 110 metros de altura, e o restante sustentado por vãos convencionais. A ponte tem uma iluminação cênica e
rodoviária, além de uma curva de quase 90º na descida no sentido Zona
Norte-Centro (litoral
norte-litoral sul), o que
implica na instalação de redutores de velocidade.
Números
CARACTERÍSTICA
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INFORMAÇÃO
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Altura da pista no vão central
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55,10 m (equivalente a um prédio de 18 andares)
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Peso
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170
milhões de quilos
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Número
total de estais (cabos de aço)
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144 unidades
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Inclinação
da rampa
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5,80%
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Volume
de concreto
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62.930,00 m³ (dos quais 70% são de concreto
protendido)
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Quantidade
total de aço
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8.621.526 kg
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Capacidade
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60 mil veículos/dia
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Linhas
de ônibus circulantes
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9
linhas (75A, 75B (as duas primeiras, com exceção dos domingos e feriados),
78A, 84, 85, 160A, 160B, I e U (as duas últimas, apenas nos sábados, domingos
e feriados))
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Valor
da obra
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R$ 194 milhões (valor inicial era de R$ 170
milhões)
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Festividades
de inauguração
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Data: 6 dias de inauguração (16 de Novembro de 2007 a
21 de Novembro de 2007)
Valor das festividades: R$
1 milhão e 150 mil
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Na semana compreendida entre 21 e 25 de Setembro de 2009,
a ponte passou a ter o tráfego interditado seis vezes por dia, em períodos de
cinco minutos de duração. O objetivo foi realizar uma medição das tensões nos
estais através de um sensor interno, para averiguar o estado dos mesmos.
Construção em fotos: (Fonte: Google)
CONTROVÉRSIAS:
A Ideia, o Começo, as Obras:
O projeto da ponte, oficialmente, veio desde 1992, na
então gestão do prefeito Aldo Tinoco. Porém para algumas construtoras, a obra
parecia impossível e não acreditavam que o estado teria capacidade para executar
uma obra de tamanha magnitude. O projeto ficou "adormecido" por
quatro anos. Até que em1996, Wilma de Faria, então prefeita da capital
potiguar, trouxe novamente o projeto a tona, mas só quando ela assumiu a
governadoria do estado em 2002, conseguiu por a ideia em prática. E em 2003, o
governo assumiu a responsabilidade da obra. E em 2004 foi aberto um novo edital
de licitação.
As obras começaram oficialmente em 24 de outubro de 2004.
Durante o ano 2005 a obra seguia em ritmo lentíssimo, e cheia de empecilhos que
atrasavam a obra. Entre estes vários escândalos de superfaturamento envolvendo
a governadora,
e várias datas de inauguração adiadas. Em 2006 havia uma delas, mas a ponte não
foi inaugurada. Depois, novamente marcaram a inauguração para Junho de 2007,
quando também não ocorreu.
Vários empecilhos impediam a inauguração da ponte, os
principais eram a instalação do sistema de proteção (defensas) nos dois pilares
do vão central da ponte, e a
desapropriação dos terrenos próximos a ponte, para o acesso a mesma. Com a
demora das desapropriações, a Secretaria de Infra-Estrutura (SIN), resolveu
construir na cabeceira da Avenida João Medeiros
Filho (avenida de acesso a ponte), uma rótula/giradouro, que vai
receber o fluxo de veículos tanto no sentido Santos Reis/Redinha, como
Redinha/Santos Reis. Lembrando que a rotula/giradouro é uma "medida
provisória" para que a ponte seja inaugurada, mas as desapropriações dos
terrenos vão continuar para que seja restabelecido o projeto original, que é a
construção de um viaduto para o acesso a ponte.
Inauguração:
A ponte foi liberada para o tráfego de veículos,
pedestres e ciclistas, as 8:00 da manhã do dia 21 de Novembro de 2007, momentos
antes, um homem se jogou da ponte e faleceu,
após o tráfego liberado, milhares de natalenses cruzaram a ponte; apesar das
placas de proibição, vários chegavam a parar os carros na ponte, para pode
olhar a paisagem e pode tirar fotos, o que ocasionou, um enorme engarrafamento,
mesmo com a chegada de guardas de trânsito no local, o engarrafamento se
agravou.
Benefícios:
A ponte trouxe vários benefícios, entre eles, está a
desobstrução do tráfego da Ponte de Igapó que melhorou muito, apesar de ainda
ter um elevado tráfego de veículos e congestionamentos em certas partes da
ponte e da avenida de acesso a ela. Outro benefício é a valorização dos imóveis
do litoral norte do estado e da Zona Norte de Natal, chegando a 200% de
valorização. Outros benefícios são a chegada de vários empreendimentos na Zona
Norte, como o Natal Norte Shopping, Carrefour e Atacadão, e ainda o aumento de
turistas no litoral norte e a chegada do futuro-novo Aeroporto Internacional de
São Gonçalo do Amarante, que promete ser o maior aeroporto de cargas e passageiros
da América Latina.
Trivia:
A ponte era vista como o maior estímulo ao
desenvolvimento da Zona Norte de Natal e do litoral norte. O jornal Tribuna do
Norte em seu artigo "Ponte não traz frutos esperados" cita que a
ponte não trouxe, ainda, os frutos esperados para o desenvolvimento turístico
da região, destacando que outras ações precisam ser implementadas na área de
infraestrutura, para a indução do desenvolvimento turístico. O artigo também
destaca que a região carece de uma estrutura viária melhor, como a falta da
construção do Complexo Viário da Redinha nos entroncamentos das avenidas João
Medeiros Filho e Conselheiro Tristão, previsto no projeto original da ponte e
que até hoje não saiu do papel.
A ponte também era vista como uma solução ao problema
do transito na saída e entrada para a região norte da cidade. Entretanto, pouco
depois de dois anos de sua inauguração, a ponte se tornou um dos pontos
críticos do transito na capital potiguar, especialmente no início da noite. Os
principais problemas no local são o semáforo na rotatória (que em seu lugar era
para estar o tal Complexo Viário da Redinha) e a falta dos acessos para receber
o grande fluxo de carros. Como os outros pontos da Zona Norte, os motoristas
não têm outras alternativas.
Fotos Atuais da Ponte:
Fonte do Texto: